Centenas de crianças, jovens e adultos passaram pelos stands do IOC durante a 23ª edição do 'Fiocruz pra Você'

Com diversas atividades lúdicas de promoção da saúde e divulgação científica, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) marcou presença em mais uma edição do 'Fiocruz pra Você', iniciativa integrada à campanha nacional de vacinação do Ministério da Saúde. Realizada no último sábado, 24 de setembro, no campus da Fundação Oswaldo Cruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, a 23ª edição da atividade reuniu mais dez mil visitantes e imunizou cerca de 1.500 crianças e adolescentes contra poliomielite, difteria, tétano, caxumba, rubéola, sarampo, hepatite B, HPV, coqueluche e varicela. Oito Laboratórios do IOC participaram com atividades que apresentaram medidas educativas e preventivas contra diversas doenças. Velho conhecido dos brasileiros, o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus Zika, dengue e chikungunya, foi um dos destaques da programação. Durante a atividade realizada pelo Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários, os participantes puderam conhecer o ciclo de vida do mosquito – desde o ovo, passando pelos estágios de larva e pupa, até a forma adulta – e também as medidas de prevenção. Os visitantes também puderam conferir algumas técnicas utilizadas pelos pesquisadores para o monitoramento do Aedes. &8203;

Créditos: Newton Júnior e Thiago Ribeiro

Os stands do IOC atraíram centenas de visitantes de todas as idades para explorarem o conhecimento científico

&8203; Formas, cores e hábitos de vida dos insetos despertaram a curiosidade dos visitantes, que puderam apreciar itens da &8203;Coleção Entomológica do IOC, que possui um dos maiores acervos da América Latina, durante a atividade promovida pelo &8203;Laboratório de Biodiversidade Entomológica. Materiais ilustrativos e uma exposição de caramujos africanos vivos, conhecidos por transmitir meningite eosinofílica e angiostrangilíase, foram a atração do stand do Laboratório de Malacologia, que buscou conscientizar o público sobre a doença e a correta eliminação do vetor. Parte de um importante patrimônio da ciência e da saúde dos brasileiros, peças do Museu da Patologia, principalmente das Coleções de Febre Amarela e da Seção de Anatomia Patológica do IOC, puderam ser observadas pelo público. Na ocasião, a história da Patologia e conquistas de cientistas brasileiros no combate a algumas doenças foram apresentadas pelo &8203;Laboratório de Patologia. Outra atividade que movimentou a festa da vacinação foi a caverna itinerante 'A riqueza na escuridão', organizada pelo Laboratório de Doenças Parasitárias em parceria com o Instituto Nacional de Endemias Rurais (Ineru/Fiocruz), em que os participantes puderam conhecer mais sobre os hábitos de animais noturnos, como morcegos, corujas, sapos e cobras. A parceria com o Ineru também resultou em uma atividade sobre a transmissão das leishmanioses, que contou com demonstrações das pesquisas de campo com flebotomínios, insetos vetores da doença. Crianças, jovens e adultos também tiveram a chance de aprender um pouco mais sobre a dinâmica da transmissão da doença de Chagas, apresentada pelo Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Diptera e Hemíptera; o uso correto de medicamentos, desenvolvido pelo Laboratório de Inflamação em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-INOFAR); e a importância do uso de animais em pesquisas de laboratório, fundamentais para a realização e desenvolvimento de estudos com diversas finalidades no da saúde, realizado pelo Curso Técnico do IOC em parceria com o Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). Reportagem: Max Gomes 27/09/2016