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Parceria abre portas para a formação inédita de doutores em Roraima

Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC inicia atividade na Universidade Federal de Roraima, contribuindo para a formação de pesquisadores na região
Por Max Gomes02/04/2024 - Atualizado em 05/04/2024
Mesa de abertura do novo Programa de Doutorado Interinstitucional em Roraima. Foto: Acervo pessoal

Com o propósito de fortalecer e expandir as atividades de pesquisa em Roraima, uma turma inédita de doutorado foi iniciada pelo Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Universidade Federal de Roraima (UFRR).

A iniciativa é viabilizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) através do Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter), que contribui para a formação de doutores fora das regiões com redes de ensino e pesquisa já consolidadas.

“Nosso objetivo é formar doutores em Medicina Tropical em Roraima para que o estado se torne autossuficiente na formação de recursos humanos qualificados nesse campo, impulsionando a pesquisa na região”, destaca Vanessa de Paula, coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC.

Ao todo, 13 profissionais da área de saúde foram selecionados e matriculados no curso, incluindo médicos, enfermeiros, biólogos, biomédicos e educadores físicos.

A cerimônia de abertura ocorreu no dia 19 de março, no auditório da UFRR, em Boa Vista. Representando o IOC, estavam o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Paulo D'Andrea, e os coordenadores da Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula e Marco Horta.

Da UFRR, estavam presentes o reitor José Geraldo Ticianeli; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Ana Lúcia de Souza; o diretor do Centro de Ciências da Saúde, Júlio César Fraulop Aquino; e a coordenadora do Dinter pela Universidade, Maria Fantinatti Fernandes da Silva.


Doutorandos e docentes do novo Programa. Foto: Acervo pessoal

Além da aula inaugural, foi realizada reunião de alinhamento entre os coordenadores da Pós do IOC e o reitor da UFRR. Os coordenadores também participaram de atividades de campo com os alunos, visitas técnicas e assistiram a disciplinas já em andamento.

Foi realizada, ainda, uma roda de conversa com alunos de graduação da UFRR, na qual foram abordados temas como as pesquisas conduzidas no Instituto Oswaldo Cruz e as modalidades de pós-graduação oferecidas pelo IOC.

Anteriormente, o IOC e a UFRR já haviam formalizado um curso em Dinter por meio do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária do Instituto, iniciado em 2015. O programa formou seis doutores, com teses sobre parasitas, vetores e hospedeiros a partir de perspectivas bioquímicas, moleculares, de ecologia e genética (incluindo a milésima tese defendida no Programa).

Alta demanda pela Medicina Tropical

A proposta de estabelecer um doutorado temporário em Medicina Tropical partiu dos docentes da UFRR, que observaram um interesse de profissionais da região nesse campo de pesquisa.

“É uma parceria bastante promissora por unir expertises de pesquisadores do IOC e de professores da UFRR na orientação desses alunos, que apresentaram linhas de pesquisa extremamente relevantes para a localidade”, afirma Vanessa.

Estão sendo desenvolvidos trabalhos em arboviroses, arenaviroses, doenças transmitidas sexualmente e pelo sangue, hanseníase, hepatites virais, malária, toxoplasmose, entre outros.

“Tenho a certeza de que, ao final dessa colaboração, estaremos com a pesquisa em Medicina Tropical fortalecida em Roraima e manteremos a colaboração de pesquisador para pesquisador com esses novos doutores”, reitera Vanessa.

PGMT pelo Brasil

 

Atividade de campo da Pós-graduação em Medicina Tropical no Piauí. Busca por insetos 'barbeiros' (triatomíneos). Foto: Acervo pessoal

Ao longo dos anos, os cursos de mestrado e doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, que possui conceito 6 na Capes, tem impactado alunos de vários estados brasileiros.

Em 2023, foi celebrado o décimo ano do Dinter entre a Pós-graduação e a Universidade Federal do Ceará (UFC).

“Foi uma parceria de muito sucesso. Depois de formados, esses doutores já formaram outras turmas de doutorado. Além disso, alguns desses profissionais continuam em colaboração conosco em diversas pesquisas”, relata Vanessa.

No Piauí, mais de 40 mestres foram formados, com estudos de alto impacto e relevância para a saúde local, por meio da parceria com o escritório regional da Fiocruz no estado.

Em Rondônia, a Pós-graduação participa de um consórcio formalizado pela cooperação entre o IOC e Fiocruz Rondônia, onde foi implantado o Programa de Doutorado em Ciências.

Dinter

O Dinter faz parte dos Projetos de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI) da Capes.

Seu objetivo central é facilitar a formação de doutores para integrarem o corpo docente permanente de instituições distantes dos grandes centros de ensino e pesquisa, visando reduzir as atuais disparidades.

Além disso, a iniciativa busca incentivar a produção acadêmica e fortalecer, nas instituições beneficiadas, linhas de pesquisas que abordem as demandas ligadas ao desenvolvimento local e regional. Saiba mais, clicando aqui.

Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC inicia atividade na Universidade Federal de Roraima, contribuindo para a formação de pesquisadores na região
Por: 
max.gomes
Mesa de abertura do novo Programa de Doutorado Interinstitucional em Roraima. Foto: Acervo pessoal

Com o propósito de fortalecer e expandir as atividades de pesquisa em Roraima, uma turma inédita de doutorado foi iniciada pelo Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Universidade Federal de Roraima (UFRR).

A iniciativa é viabilizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) através do Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter), que contribui para a formação de doutores fora das regiões com redes de ensino e pesquisa já consolidadas.

“Nosso objetivo é formar doutores em Medicina Tropical em Roraima para que o estado se torne autossuficiente na formação de recursos humanos qualificados nesse campo, impulsionando a pesquisa na região”, destaca Vanessa de Paula, coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC.

Ao todo, 13 profissionais da área de saúde foram selecionados e matriculados no curso, incluindo médicos, enfermeiros, biólogos, biomédicos e educadores físicos.

A cerimônia de abertura ocorreu no dia 19 de março, no auditório da UFRR, em Boa Vista. Representando o IOC, estavam o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Paulo D'Andrea, e os coordenadores da Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula e Marco Horta.

Da UFRR, estavam presentes o reitor José Geraldo Ticianeli; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Ana Lúcia de Souza; o diretor do Centro de Ciências da Saúde, Júlio César Fraulop Aquino; e a coordenadora do Dinter pela Universidade, Maria Fantinatti Fernandes da Silva.


Doutorandos e docentes do novo Programa. Foto: Acervo pessoal

Além da aula inaugural, foi realizada reunião de alinhamento entre os coordenadores da Pós do IOC e o reitor da UFRR. Os coordenadores também participaram de atividades de campo com os alunos, visitas técnicas e assistiram a disciplinas já em andamento.

Foi realizada, ainda, uma roda de conversa com alunos de graduação da UFRR, na qual foram abordados temas como as pesquisas conduzidas no Instituto Oswaldo Cruz e as modalidades de pós-graduação oferecidas pelo IOC.

Anteriormente, o IOC e a UFRR já haviam formalizado um curso em Dinter por meio do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária do Instituto, iniciado em 2015. O programa formou seis doutores, com teses sobre parasitas, vetores e hospedeiros a partir de perspectivas bioquímicas, moleculares, de ecologia e genética (incluindo a milésima tese defendida no Programa).

Alta demanda pela Medicina Tropical

A proposta de estabelecer um doutorado temporário em Medicina Tropical partiu dos docentes da UFRR, que observaram um interesse de profissionais da região nesse campo de pesquisa.

“É uma parceria bastante promissora por unir expertises de pesquisadores do IOC e de professores da UFRR na orientação desses alunos, que apresentaram linhas de pesquisa extremamente relevantes para a localidade”, afirma Vanessa.

Estão sendo desenvolvidos trabalhos em arboviroses, arenaviroses, doenças transmitidas sexualmente e pelo sangue, hanseníase, hepatites virais, malária, toxoplasmose, entre outros.

“Tenho a certeza de que, ao final dessa colaboração, estaremos com a pesquisa em Medicina Tropical fortalecida em Roraima e manteremos a colaboração de pesquisador para pesquisador com esses novos doutores”, reitera Vanessa.

PGMT pelo Brasil

 

Atividade de campo da Pós-graduação em Medicina Tropical no Piauí. Busca por insetos 'barbeiros' (triatomíneos). Foto: Acervo pessoal

Ao longo dos anos, os cursos de mestrado e doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, que possui conceito 6 na Capes, tem impactado alunos de vários estados brasileiros.

Em 2023, foi celebrado o décimo ano do Dinter entre a Pós-graduação e a Universidade Federal do Ceará (UFC).

“Foi uma parceria de muito sucesso. Depois de formados, esses doutores já formaram outras turmas de doutorado. Além disso, alguns desses profissionais continuam em colaboração conosco em diversas pesquisas”, relata Vanessa.

No Piauí, mais de 40 mestres foram formados, com estudos de alto impacto e relevância para a saúde local, por meio da parceria com o escritório regional da Fiocruz no estado.

Em Rondônia, a Pós-graduação participa de um consórcio formalizado pela cooperação entre o IOC e Fiocruz Rondônia, onde foi implantado o Programa de Doutorado em Ciências.

Dinter

O Dinter faz parte dos Projetos de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI) da Capes.

Seu objetivo central é facilitar a formação de doutores para integrarem o corpo docente permanente de instituições distantes dos grandes centros de ensino e pesquisa, visando reduzir as atuais disparidades.

Além disso, a iniciativa busca incentivar a produção acadêmica e fortalecer, nas instituições beneficiadas, linhas de pesquisas que abordem as demandas ligadas ao desenvolvimento local e regional. Saiba mais, clicando aqui.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)