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_____Apresentação _______________________________________________________________
Por que Ciência e Arte? E por que na Fiocruz?
Os
cientistas que têm o privilégio de trabalhar no Instituto
Oswaldo Cruz/Fiocruz (IOC) vivem o binômio Ciência & Arte, herdeiros que são do legado de Oswaldo Cruz, que concretizou seu
sonho de construir uma escola de medicina experimental num castelo das
mil e uma noites.
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Outro motivo para a busca de diálogos entre ciência e arte
é o potencial educativo dessa abordagem. Entrevistando 100 professores
de ensino básico, Denise Figueira de Oliveira, membro de nosso
grupo de pesquisa, detectou que 92% já utilizou arte como estratégia
em sala de aula e 55% tem conhecimento de que outros colegas também
o fazem.
E ainda, trabalhar cotidianamente com ciência pode sensibilizar
retinas e corações, como notamos nas palavras do pesquisador Henrique Lenzi, que nos leva a refletir sobre a relação entre ciência e arte: “Ciência e Arte parecem dois campos distintos, pois um busca o racional e o outro, o sentimento; um descreve friamente, o outro, declama poesias; um registra dados ‘objetivos’ , o outro se encanta (...). Mas será que são campos realmente distintos?”
Ciência, Arte, Saúde e Alegria
Durante esse processo, em nosso laboratório passamos a falar não
apenas em Ciência e Arte, mas em Ciência, Arte, Saúde
e Alegria. Saúde, porque todos os nossos objetos de investigação
estão, direta ou indiretamente, relacionados à investigação
que gera conhecimentos comprometidos com a promoção da saúde,
dada a vinculação da Fiocruz ao Ministério da Saúde
e seu profundo compromisso social. Alegria, porque em todas as atividades
de ciência e arte percebemos que o elemento comum é o riso,
o sorriso, a emoção positiva do encantamento que envolve
os participantes e propicia aprendizagem participativa.
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