Museu da Patologia
O Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) tem inÃcio em 1903, idealizado pelo sanitarista Oswaldo Cruz, a partir da conservação de amostras de órgãos analisados em necropsias para desvendar casos de febre amarela. Na época, Oswaldo tentava entender e debelar a doença que dizimava parte da população.
Atualmente o Museu reúne três coleções biológicas na área da patologia histológica.
Curadora: Barbara Dias (CurrÃculo Lattes)
Curadores adjuntos: Pedro Paulo Manso, Renalli Fausto e Karla Belo (CurrÃculo Lattes)
E-mail: clep@fiocruz.br
Coleção da Seção de Anatomia Patológica
Considerado o acervo original do museu, a Seção de Anatomia Patológica (CSAP) possui mais de 850 peças anatômicas e 10 mil lâminas. É resultante do trabalho de grandes vultos da ciência nacional. Estas "contam" o inÃcio da história da Patologia (1903) e o seu desenvolvimento até a década de 1970, no Rio de Janeiro, e as contribuições da Patologia para a ciência nacional e internacional.
Embora tenha ocorrido perdas de material, principalmente durante as décadas de 1960 e 1970, as peças anatômicas remanescentes constituem o próprio documento histórico do trabalho de famosos patologistas da Escola de Manguinhos.
Coleção de Febre Amarela
A Coleção de Febre Amarela (CFA) foi iniciada em 1928 por meio de um convênio entre o governo brasileiro e a Fundação Rockefeller, reflete as atividades desenvolvidas no paÃs de combate ao ciclo urbano da doença no século XX. O acervo é composto por cerca de 498 mil casos médicos, com órgãos conservados em formol, cortes histológicos em lâminas de vidro e blocos de parafina.
Acompanha esse material uma vasta documentação escrita, impressa e iconográfica, composta, principalmente, de protocolos de pesquisas, registros de casos, fichas com laudos de histopatologia, além de fotos de indivÃduos ou locais de coleta.
Coleção do Departamento de Patologia do IOC
A Coleção do Departamento de Patologia do IOC (CDEPAT) remete às atividades do Departamento de Patologia do IOC a partir do ano de 1984, e é composto por material biológico e documental referente a material humano e de animais de experimentação.
A partir de mais de 21 mil casos, o acervo possui um grande número de peças conservadas em formol, blocos parafinados (65 mil), lâminas de vidro com cortes histológicos corados (240 mil), fichas de encaminhamento de material ao Setor de Histotecnologia do Departamento, e imagens analógicas e digitais de peças formolizadas e preparados histológicos (mais de 500 mil imagens).
Esse material tem importantes contribuições para a intelecção de algumas doenças, como a esquistossomose e a angiostrongilÃase, bem como da fisiologia humana, como no caso da hematopoese