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Em 2021, Instituto se despediu de três grandes cientistas

As partidas de José Rodrigues Coura, Juliana de Meis e Maricano Viana Paes deixaram um vazio no coração de toda a comunidade científica
Por Jornalismo IOC17/12/2021 - Atualizado em 04/01/2022

O ano de 2021 mal começara e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vivenciava, em fevereiro, a triste notícia do falecimento de Marciano Viana Paes, pesquisador do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas, vítima da Covid-19 aos 50 anos de idade.

Nascido em Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, Marciano era visto pelos colegas como uma pessoa gentil, incentivadora e comprometida com o trabalho. Patógenos de grande importância para a saúde pública brasileira, os arbovírus, como dengue, chikungunya e Zika, foram o foco principal de suas pesquisas.

Pouco tempo depois, em abril, o IOC perdia um de seus membros mais notáveis: o pesquisador José Rodrigues Coura. Considerado referência para gerações de médicos e cientistas, ele foi incansável na pesquisa em campo e em laboratório ao longo de décadas. Um dos nomes mais relevantes da Medicina Tropical no país e ganhador de inúmeros prêmios e reconhecimentos, Coura foi uma das principais personalidades da ciência brasileira contemporânea. Faleceu aos 93 anos, deixando três filhos e três netos.

Em julho, a consternação veio com o falecimento de Juliana de Meis, pesquisadora do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, também vítima da Covid-19, aos 48 anos. Juliana era filha do célebre Leopoldo de Meis (1938-2014), cientista que, além das contribuições para a pesquisa brasileira, trabalhou com afinco em prol de estratégias de divulgação científica. Docente dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular e Lato sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, Juliana ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores.

Confira abaixo os obituários:

Vítima da Covid-19 aos 50 anos, o pesquisador atuava no Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do Instituto
O jovem que deixou o sertão do Cariri, na Paraíba, movido pelo sonho de continuar os estudos se tornaria uma das referências obrigatórias da Medicina Tropical no país
Pesquisadora, vítima da Covid-19, ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores, além de acompanhar estudantes de iniciação científica
As partidas de José Rodrigues Coura, Juliana de Meis e Maricano Viana Paes deixaram um vazio no coração de toda a comunidade científica
Por: 
jornalismo

O ano de 2021 mal começara e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vivenciava, em fevereiro, a triste notícia do falecimento de Marciano Viana Paes, pesquisador do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas, vítima da Covid-19 aos 50 anos de idade.

Nascido em Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, Marciano era visto pelos colegas como uma pessoa gentil, incentivadora e comprometida com o trabalho. Patógenos de grande importância para a saúde pública brasileira, os arbovírus, como dengue, chikungunya e Zika, foram o foco principal de suas pesquisas.

Pouco tempo depois, em abril, o IOC perdia um de seus membros mais notáveis: o pesquisador José Rodrigues Coura. Considerado referência para gerações de médicos e cientistas, ele foi incansável na pesquisa em campo e em laboratório ao longo de décadas. Um dos nomes mais relevantes da Medicina Tropical no país e ganhador de inúmeros prêmios e reconhecimentos, Coura foi uma das principais personalidades da ciência brasileira contemporânea. Faleceu aos 93 anos, deixando três filhos e três netos.

Em julho, a consternação veio com o falecimento de Juliana de Meis, pesquisadora do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, também vítima da Covid-19, aos 48 anos. Juliana era filha do célebre Leopoldo de Meis (1938-2014), cientista que, além das contribuições para a pesquisa brasileira, trabalhou com afinco em prol de estratégias de divulgação científica. Docente dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular e Lato sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, Juliana ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores.

Confira abaixo os obituários:

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)