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Emergência Yanomami

Estudos mostram impacto do garimpo ilegal e coinfecção com parasitoses intestinais. Levantamento entomológico identifica os vetores da doença
Por Maíra Menezes12/04/2023 - Atualizado em 07/07/2023
A partir de trabalhos de campo em aldeias Yanomamis e levantamento de dados, pesquisas contribuem com informações relevantes para as políticas públicas. Foto: Acervo pessoal

No mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) destaca a realização de pesquisas e iniciativas, em especial, em malária, que contribuem para a melhoria da saúde do povo Yanomami. 

Os altos índices da doença são um dos graves problemas que atingem a comunidade indígena, que se encontra em situação de emergência sanitária.

Entre as publicações recentes, um artigo mostra como a presença do garimpo ilegal elevou a transmissão da malária nas áreas indígenas em Roraima, especialmente na Terra Yanomami.

Outro estudo aponta o alto índice de parasitoses intestinais em aldeias no Amazonas, com indivíduos infectados por até seis parasitos diferentes e 15% de casos de coinfecção com malária. 

A identificação dos vetores da doença também foi realizada por cientistas do IOC, revelando os principais mosquitos envolvidos e os tipos de criadouros em três diferentes regiões da terra indígena.

Pesquisadores do Instituto promoveram ainda um curso para profissionais dos polos com maior incidência de malária no distrito sanitário Yanomami.

Confira, abaixo, a cobertura especial.

Casos da doença na área Yanomami em Roraima passaram de 404, em 2012, para mais de 14 mil, em 2020, aponta pesquisa
Mais de 80% dos participantes da pesquisa apresentaram infecção por microrganismos que provocam doenças
Amplo levantamento mapeou espécies de mosquitos e criadouros em regiões do Amazonas e Roraima com altos índices da doença
Curso promoveu atualização de conhecimentos e desenvolvimento de planos locais contra a doença
Estudos mostram impacto do garimpo ilegal e coinfecção com parasitoses intestinais. Levantamento entomológico identifica os vetores da doença
Por: 
maira
A partir de trabalhos de campo em aldeias Yanomamis e levantamento de dados, pesquisas contribuem com informações relevantes para as políticas públicas. Foto: Acervo pessoal

No mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) destaca a realização de pesquisas e iniciativas, em especial, em malária, que contribuem para a melhoria da saúde do povo Yanomami. 

Os altos índices da doença são um dos graves problemas que atingem a comunidade indígena, que se encontra em situação de emergência sanitária.

Entre as publicações recentes, um artigo mostra como a presença do garimpo ilegal elevou a transmissão da malária nas áreas indígenas em Roraima, especialmente na Terra Yanomami.

Outro estudo aponta o alto índice de parasitoses intestinais em aldeias no Amazonas, com indivíduos infectados por até seis parasitos diferentes e 15% de casos de coinfecção com malária. 

A identificação dos vetores da doença também foi realizada por cientistas do IOC, revelando os principais mosquitos envolvidos e os tipos de criadouros em três diferentes regiões da terra indígena.

Pesquisadores do Instituto promoveram ainda um curso para profissionais dos polos com maior incidência de malária no distrito sanitário Yanomami.

Confira, abaixo, a cobertura especial.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)