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IOC debate colaborações com diretora do Ministério da Saúde

Representantes do Departamento de Doenças Transmissíveis se reuniram com diretoria do Instituto e visitaram instalações de pesquisas em esquistossomose, hanseníase e oncocercose
Por Max Gomes31/10/2024 - Atualizado em 07/11/2024

Encontro estreitou parceria entre IOC e o Departamento de Doenças Transmissíveis. Na foto, a partir da esquerda: Ciro Martins Gomes, Alda Maria da Cruz, Tania Fonseca, Eduardo Volotão, Paulo D'Andrea e Tania Araujo-Jorge. Foto: Peter Ilicciev (Fiocruz)

Nos dias 24 e 25 de outubro, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), Alda Maria da Cruz.  

A visita, focada em fortalecer colaborações estratégicas, contou também com a presença do coordenador-geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação da SVSA, Ciro Martins Gomes. 

No primeiro dia, as autoridades se reuniram com a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge; o vice-diretor de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas, Eduardo Volotão; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Paulo D’Andrea; e a assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Tania Fonseca. 

O encontro abordou a parceria estratégica entre o IOC e a pasta no enfrentamento de doenças transmissíveis, com foco especial naquelas consideradas negligenciadas.  

O grupo discutiu contribuições na elaboração de cenários de vigilância para monitorar agravos considerados eliminados do Brasil e avaliou a ampliação do apoio do Instituto em áreas como esquistossomose, filariose, hanseníase, hidatidose e parasitoses intestinais. 

“É uma visita para conversar pessoalmente com os profissionais que já colaboram com o nosso Departamento e reconhecer demandas que esses laboratórios possuem”, pontuou Alda. 

Tania destacou que, além dos laboratórios de referência que já apoiam o Ministério da Saúde, o Instituto conta com outros laboratórios que também podem prestar contribuições significativas. 

“Além das nossas referências temos diversos outros laboratórios que realizam trabalhos de destaque em vigilância, ensino e desenvolvimento de tecnologias, prontos para auxiliar o Ministério no enfrentamento dessas doenças”, declarou. 

Ainda no dia 24, os representantes da SVSA visitaram o Ambulatório Souza Araújo de atendimento a pacientes com hanseníase; e o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas Anti-Helmínticas, responsável pelo desenvolvimento da Sm14 — primeira vacina para esquistossomose. No dia 25, conheceram as instalações do Laboratório de Referência Nacional em Simulídeos, Oncocercose e Mansonelose

Esforços reconhecidos para a primeira vacina contra hanseníase

Em sua primeira visita ao Ambulatório Souza Araújo, o coordenador-geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação do DEDT/SVSA destacou a atuação de décadas do Ambulatório no avanço ao enfrentamento à hanseníase.  

“O IOC e a Fiocruz possuem papel de liderança em pesquisa das doenças que a nossa coordenação trabalha. Ficamos muito felizes por conseguir visitar o espaço que abrigará o ensaio da primeira vacina terapêutica para hanseníase. É um grupo que tem vocação de liderança tanto em vigilância como no diagnóstico e no desenvolvimento de novas medicações e prevenções”, afirmou Ciro. 

A vacina inédita recebeu, em 14 de outubro, autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o início dos testes clínicos no Brasil, que serão conduzidos pelo IOC [saiba mais]. 

Representantes do Departamento de Doenças Transmissíveis se reuniram com diretoria do Instituto e visitaram instalações de pesquisas em esquistossomose, hanseníase e oncocercose
Por: 
max.gomes

Encontro estreitou parceria entre IOC e o Departamento de Doenças Transmissíveis. Na foto, a partir da esquerda: Ciro Martins Gomes, Alda Maria da Cruz, Tania Fonseca, Eduardo Volotão, Paulo D'Andrea e Tania Araujo-Jorge. Foto: Peter Ilicciev (Fiocruz)

Nos dias 24 e 25 de outubro, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebeu a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), Alda Maria da Cruz.  

A visita, focada em fortalecer colaborações estratégicas, contou também com a presença do coordenador-geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação da SVSA, Ciro Martins Gomes. 

No primeiro dia, as autoridades se reuniram com a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge; o vice-diretor de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas, Eduardo Volotão; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Paulo D’Andrea; e a assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Tania Fonseca. 

O encontro abordou a parceria estratégica entre o IOC e a pasta no enfrentamento de doenças transmissíveis, com foco especial naquelas consideradas negligenciadas.  

O grupo discutiu contribuições na elaboração de cenários de vigilância para monitorar agravos considerados eliminados do Brasil e avaliou a ampliação do apoio do Instituto em áreas como esquistossomose, filariose, hanseníase, hidatidose e parasitoses intestinais. 

“É uma visita para conversar pessoalmente com os profissionais que já colaboram com o nosso Departamento e reconhecer demandas que esses laboratórios possuem”, pontuou Alda. 

Tania destacou que, além dos laboratórios de referência que já apoiam o Ministério da Saúde, o Instituto conta com outros laboratórios que também podem prestar contribuições significativas. 

“Além das nossas referências temos diversos outros laboratórios que realizam trabalhos de destaque em vigilância, ensino e desenvolvimento de tecnologias, prontos para auxiliar o Ministério no enfrentamento dessas doenças”, declarou. 

Ainda no dia 24, os representantes da SVSA visitaram o Ambulatório Souza Araújo de atendimento a pacientes com hanseníase; e o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas Anti-Helmínticas, responsável pelo desenvolvimento da Sm14 — primeira vacina para esquistossomose. No dia 25, conheceram as instalações do Laboratório de Referência Nacional em Simulídeos, Oncocercose e Mansonelose

Esforços reconhecidos para a primeira vacina contra hanseníase

Em sua primeira visita ao Ambulatório Souza Araújo, o coordenador-geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação do DEDT/SVSA destacou a atuação de décadas do Ambulatório no avanço ao enfrentamento à hanseníase.  

“O IOC e a Fiocruz possuem papel de liderança em pesquisa das doenças que a nossa coordenação trabalha. Ficamos muito felizes por conseguir visitar o espaço que abrigará o ensaio da primeira vacina terapêutica para hanseníase. É um grupo que tem vocação de liderança tanto em vigilância como no diagnóstico e no desenvolvimento de novas medicações e prevenções”, afirmou Ciro. 

A vacina inédita recebeu, em 14 de outubro, autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o início dos testes clínicos no Brasil, que serão conduzidos pelo IOC [saiba mais]. 

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)