Infecciosa, transmissível e de evolução crônica, a hanseníase pode acometer pessoas de qualquer gênero, idade e classe social. 

De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde mais de 17 mil novos casos foram diagnosticados no Brasil ao longo de 2022.

Manchas de tonalidade mais clara em relação a cor da pele são consideradas como principal forma de identificar a doença, que tem cura e o tratamento é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Se o agravo for tratado logo nas primeiras manifestações clínicas, é possível reverter os acometimentos por ainda serem superficiais. No entanto, caso haja demora, o paciente pode desenvolver incapacidades físicas.

A Fiocruz possui um ambulatório especializado no atendimento a pacientes com hanseníase e que atua no diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, além de realizar procedimentos de maior complexidade, como biópsias e outros.

Confira abaixo mais informações sobre o tema:

Hanseníase não é transmissível pelo toque, abraço ou beijo

Desmistificação da doença é fundamental para ampliação do acesso ao tratamento, que é gratuito e leva à cura

Mancha no corpo, perda de sensibilidade, formigamento ou fisgadas em mãos e pés: conheça os sintomas da hanseníase

Brasil registrou 17 mil novos casos em 2022. Diagnóstico precoce evita complicações neurais

Ambulatório de atendimento à hanseníase celebra certificado nacional de acreditação

Evento reuniu pacientes, equipe e convidados para comemorar avanços e reforçar a importância de ações contínuas de melhoria nos atendimentos

Histórico de dedicação aos pacientes de hanseníase

Cerca de 700 novas consultas, em média, são realizadas anualmente pelo Ambulatório Souza Araújo, que atua no diagnóstico, tratamento e acompanhamento terapêutico dos pacientes

Fiocruz, Microsoft e Novartis criam inteligência artificial para acelerar o diagnóstico da hanseníase

Primeiros resultados mostram que algoritmo indica probabilidade da doença, acertando mais de 90% dos casos com base em fotos de lesões na pele e dados clínicos

Desenvolvido primeiro teste molecular do país para hanseníase

Kit obteve registro da Anvisa e pode contribuir para detecção precoce da doença, que atinge 27 mil pessoas por ano no país

Pesquisa reforça importância de centros de referência no combate à hanseníase

Estudo também alerta para alta frequência de casos com diagnóstico tardio, quando o avanço das lesões pode acarretar perda de sensibilidade e de movimentos