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110 anos da publicação da descoberta da doença de Chagas

Feito histórico para a ciência brasileira é lembrado nas atividades da 7ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras, que conta com encontros mensais até julho
Por Lucas Rocha e Maíra Menezes23/05/2019 - Atualizado em 18/04/2021

Há 110 anos, a ciência brasileira inaugurava um capítulo importante de sua história. Em 22 de abril de 1909, Oswaldo Cruz anunciava à Academia Nacional de Medicina a descoberta de uma nova doença: a doença de Chagas, à época chamada de tripanossomíase americana. A descrição foi publicada na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. O feito teve como protagonista Carlos Chagas, pesquisador do então Instituto de Manguinhos.

Antes mesmo de completar 30 anos, ele foi capaz de desvendar o ciclo completo do agravo: descobriu o parasito Trypanosoma cruzi, identificou o inseto hospedeiro – o barbeiro, e diagnosticou a doença em uma paciente de Minas Gerais. Hoje, apesar de conhecida, a doença de Chagas permanece negligenciada. O desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da doença, o controle do parasito e o aumento da qualidade de vida dos pacientes ainda são desafios pontuais.

Para discutir a amplitude do assunto que envolve pesquisadores, autoridades de saúde, gestores, pacientes e familiares, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realiza, em 2019, a sétima edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras. O encontro, que estimula o intercâmbio de conhecimento, é uma oportunidade para a discussão de trabalhos desenvolvidos por jovens cientistas (confira o livro de resumos).

Confira a cobertura:

Primeiro encontro da 7ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras destacou estudos voltados ao tratamento e atenção integral ao paciente. Próximo evento acontece no dia 17 de maio
Segundo encontro do 7° Ciclo Carlos Chagas de Palestras discutiu experiências do Brasil e Espanha, além de estudos desenvolvidos por estudantes do IOC
Terceiro encontro do 7° Ciclo Carlos Chagas de Palestras discutiu as perspectivas de melhorias no diagnóstico, tratamento e atenção integral ao paciente
Quarto encontro do 7º Ciclo Carlos Chagas de Palestras discutiu contexto histórico da descrição do agravo e importância da preservação da memória
Feito histórico para a ciência brasileira é lembrado nas atividades da 7ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras, que conta com encontros mensais até julho
Por: 
lucas
maira

Há 110 anos, a ciência brasileira inaugurava um capítulo importante de sua história. Em 22 de abril de 1909, Oswaldo Cruz anunciava à Academia Nacional de Medicina a descoberta de uma nova doença: a doença de Chagas, à época chamada de tripanossomíase americana. A descrição foi publicada na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. O feito teve como protagonista Carlos Chagas, pesquisador do então Instituto de Manguinhos.

Antes mesmo de completar 30 anos, ele foi capaz de desvendar o ciclo completo do agravo: descobriu o parasito Trypanosoma cruzi, identificou o inseto hospedeiro – o barbeiro, e diagnosticou a doença em uma paciente de Minas Gerais. Hoje, apesar de conhecida, a doença de Chagas permanece negligenciada. O desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da doença, o controle do parasito e o aumento da qualidade de vida dos pacientes ainda são desafios pontuais.

Para discutir a amplitude do assunto que envolve pesquisadores, autoridades de saúde, gestores, pacientes e familiares, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realiza, em 2019, a sétima edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras. O encontro, que estimula o intercâmbio de conhecimento, é uma oportunidade para a discussão de trabalhos desenvolvidos por jovens cientistas (confira o livro de resumos).

Confira a cobertura:

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)